quinta-feira, 21 de junho de 2012

Redes Sociais: Qualidade das pessoas X A Coisa

Existe hoje uma grande invasão dos relacionamentos virtuais em virtude da revolução eletrônica que sofremos. Acredito que a maioria das invenções possuem aspectos positivos e negativos. Entretanto, não acredito que o problema resida na revolução eletrônica, ou em outra coisa, o problema está sempre em quem usa. A qualidade das coisas está estritamente ligada à qualidade daqueles que manuseiam essas coisas. Pensando nisso, e vendo as redes sociais, vi uma "coisa boa debaixo de sol": as pessoas estão reinventando seus relacionamento e encontrando um meio de estarem mais próximas uma das outras. Sabemos que as redes sociais estão longe do ideal de relacionamento, pois o relacionamento está muito "coisificado" e o aspecto pessoal, do olho no olho, do calor humano está se perdendo. Mas se o tempo e a distância não ajuda a estarmos com todos, acredito que as redes sociais estão deixando nossos relacionamentos, não próximos, mas menos distantes.
O grande problema é que os relacionamentos estão cada vez mais estranhos nas redes sociais. E isso, por causa da qualidade das pessoas e não da coisa. Mais uma vez: na qualidade das pessoas e não na coisa.
Parece que nas redes sociais as pessoas tem coragem para dizer o que não conseguem dizer pessoalmente. Será medo do outro? Será que não têm certeza do que dizem? Parece que as redes sociais se transformaram em depósito da frustração das pessoas: "já que ninguém quer me ouvir, vou conseguir alguém." - Daí vai lá e posta alguma coisa. Solitários!
Parece que as redes sociais viraram espaço de sensualidade, escolhem fotos ousadas e colocam em seus perfis. Quê intenção há? Se sentir valorizado(a) pelo corpo que tem e não pelo que é! Que baixa auto-estima!
Nas redes, palavras e postagens de cristãos parecem de mundanos, acho que nunca leram:"não saia de vossa boca nenhuma palavra torpe, mas somente a que promove edificação". Mas como a boca fala do que está cheio o coração, talvez não sejam cristãos!
Se eu pudesse aconselhar, diria: pelo menos selecione as pessoas que devem ver suas mensagens. Defina assim: se a sua mensagem for imatura, mande para pessoas infantis; se for sensual, mande para libertinos como você; se for mensagem de frustração, mande para os fofoqueiros, pois certamente descobrirão o motivo da sua frustração e comentarão com outros. Mas se sua mensagem é um compartilhar de idéias que edificam, consolam ou exortam (como as profecias), então compartilhe com todos e abençoe o máximo de pessoas que você puder.
Se você leu tudo, não se pergunte se estou mandando um recado indireto para você, saiba que estou mandando um artigo bem direto para você e para todos, pois tenho certeza que ajudará você para que as redes sociais sejam um espaço mais agradável de navegar. E não esqueça, o problema está na qualidade das pessoas e não na coisa. A coisa a gente muda... e nós... só Jesus! Paz!