quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Como Lidar Com Pessoas Chatas e Críticas?
1.Quais os tipos de críticos?
Psicóloga: Existem
dois tipos de críticos. Aqueles que criticam por criticar e os críticos
analíticos. Os primeiros são aqueles "chatos", que sentem certo prazer
em fazer o papel do contrário, de ser aversivo. São aqueles que não veem
no objeto criticado nenhum aspecto positivo. E existem aqueles que
fazem uma análise mais profunda, mais qualitativa do objeto analisado.
Sabem apontar tanto os aspectos negativos, quanto os positivos da
questão. A boa crítica sempre agrega valor. Ambos trazem no perfil
psicológico a busca do perfeccionismo nas condutas, primeiro consigo e
depois com o mundo.
2.Porque as pessoas sentem necessidade de criticar os outros? Quem “ataca”, ataca para se defender?
Psicóloga: Existe
o ditado que diz que o ataque é a melhor defesa. A crítica pode ser um
ataque, quando ela é, na maioria das vezes, depreciativa. A necessidade
de criticar os outros sinaliza, na verdade, e no caso acima, uma reação
ao conjunto de valores que pode estar em cheque. Por outro lado, nós
aprendemos desde cedo o que é “certo” e o que é “errado” e não raramente
o usamos como critérios de julgamento, que pode ser expresso através de
uma crítica. Por exemplo: Quem fuma está se prejudicando, eu não quero fumar porque fará mal a minha saúde.
3. O que esse comportamento esconde por parte de quem critica? (insegurança, arrogância...)
Psicóloga: Quem
critica por criticar, por costume, pode estar escondendo através da
arrogância e da prepotência a sua própria insegurança, suas
falibilidades. Quando somos mais flexíveis com a imperfeição do outro,
automaticamente somos menos críticos, porque temos um olhar mais "ameno"
e "sábio", portanto, mais tolerante para o mundo e suas “falhas”.
4.Existe critica construtiva? Existe algum tipo de crítica que possa provocar mudanças no outro?
Psicóloga: Claro
que existe. E muitas vezes nós pedimos por isso. Por exemplo, quando
você está escrevendo um trabalho científico e está em dúvida quanto ao
seu conteúdo, é natural que peça a alguém mais capacitado que leia e lhe
faça uma devolutiva. O que é isso senão um pedido voluntário de
crítica. Crítica para destruir? Não, crítica para apontar os pontos
altos e baixos, no intuito de melhorar seu desempenho. E mais, pelo viés
da filosofia analítica a pressuposição do diálogo comtempla,
necessariamente, a crítica. É o saber ouvir, para saber falar.
5.O
que a critica construtiva esconde, ou seja, qual a intenção de fundo de
quem a faz? Porque quem critica quer mudar os outros?
Psicóloga: Se
partirmos do pressuposto que nem toda crítica é negativa, com intenção
de aniquilamento do objeto, a crítica construtiva é a busca da razão.
Lembrando que, muitas vezes essa “razão” pode se traduzir em um ideal a
ser perseguido, sempre, porém jamais alcançado.
6.O crítico é um polêmico? Crítica , intolerância e polência estão relacionadas?
Psicóloga: Depende
de que espécie de crítico estamos falando. O analítico, como
dissemos,está em busca da razão sobre o objeto criticado. Aquele que
critica por criticar gosta de apontar somente os erros, a falibilidade
alheia, nem sempre usa a razão como instrumento, gerando polêmicas por
causa disso. São críticas superficiais, pouco embasadas e cheias de
vieses.
7.E na auto-crítica? O mecanismo é o mesmo?
Psicóloga: Aquele
que muito critica é feroz juiz de si mesmo. Porém, se ele é um crítico
“rabugento” e intransigente ou um analítico profundo de seus atos,
depende da sua personalidade e do seu grau de desenvolvimento pessoal.
Sem querer dar nenhum aspecto religioso, mas ser tolerante, saber
perdoar e ter um olhar mais “suave” para a vida, denota um maior grau de
maturidade e desenvolvimento para quem o possui.
8.Porque geralmente quem recebe a crítica sente-se tão abalado? Tem a ver com auto-estima?
Psicóloga: Sente-se
abalado, quando não possui boa auto-estisma. A auto-estima é o juízo
que cada pessoa tem do seu próprio valor e mostra o quanto a pessoa sabe
valorizar os seus atributos e as suas qualidades. Pessoas com boa
auto-estima controlam o seu comportamento, esperam sucesso, têm
tolerância a crítica e às frustrações. Reconhecem seus pontos fortes e
fracos, adoram aprender coisas novas e têm prazer em viver.
9.Algum conselho para lidar com as críticas? ou Como se defender das críticas (ou como não ser atingido por elas)?
Psicóloga: Se
a crítica vier camuflada de ofensas pessoais, identifique o núcleo da
questão, do objeto criticado, responda e despreze o resto. Geralmente
uma resposta mais agressiva é o que a outra parte espera. Mantenha o
diálogo. Uma dica importante para quem recebe uma crítica pessoal: quem o
critica, na verdade está evidenciando aquilo que ele quer mais
esconder, suas próprias imperfeições. É uma relação projetiva onde o
outro faz de você, o próprio espelho. E mais, ninguém consegue controlar
a neurose do outro. Identifique-o e o ignore solenemente. Agora, quando
as críticas são positivas, digamos assim, só nos resta o agradecimento e
o regozijo.
Entrevista cedida à jornalista Angela Tessine - Revista Vida Natural (Fonte: blog.opsicologo.com.br)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Batismo Infantil
A prática de batizar os filhos dos cristãos vem desde os
primórdios do cristianismo. Pais da Igreja, como Irineu (século
II), se referem ao batismo infantil. Orígines (século IV) foi
batizado quando criança. Hoje, milhares de cristãos
evangélicos no mundo continuam a prática, embora alguns pais
permitam que seus filhos sejam batizados apenas porque faz parte da
tradição religiosa na qual nasceram. Para outros, o batismo
é um ato pelo qual consagram seus filhos ao Senhor, com votos solenes de
educá-los nos caminhos de Deus até, a idade da
razão.
Evidentemente nem todos os evangélicos concordam que o batismo
infantil seja a única maneira de se fazer isso. Muitos preferem
apresentar seus filhos ao Senhor, sem batizá-los, pois acreditam que o
batismo é somente para adultos que crêem. Porém, tanto os
que batizam seus filhos, quanto os que os apresentam, têm um desejo
só, de vê-los crescer nos caminhos do Evangelho, e, quando chegarem
à idade própria, publicamente professar sua fé pessoal em
Cristo Jesus.
Alguns me perguntam por que apresentei meus quatro filhos para serem
batizados, quando cada um ainda não tinha mais que dois meses. Minha
resposta é que acredito estar seguindo a tradição
bíblica, que remonta ao tempo do Antigo Testamento, e que não foi
abolida no Novo, de incluir os filhos dos fiéis na aliança de Deus
com o seu povo. Batizei meus filhos crendo que, através desse rito
iniciatório, eles passaram a fazer parte da Igreja visível de
Cristo aqui na terra. Minha crença sé baseia no fato de que,
quando Deus fez um pacto com Abraão, incluiu seus filhos na
aliança, e determinou que fossem todos circuncidados (Gn. 17.1-14). A
circuncisão, na verdade, era o selo da fé que Abraão tinha
(ver Rm 4-3,11 com Gn 15.6), mas, mesmo assim, Deus determinou-lhe que
circuncidasse Ismael e, mais tarde, Isaque, antes de completar duas semanas (Gn.
21.4). Abraão creu e o sinal da sua fé foi aplicado à
Isaque, mesmo quando este ainda não podia crer como seu pai. Mais tarde,
quando Moisés aspergiu com o sangue da aliança as tábuas da
Lei dada por Deus, aspergiu também todo o povo presente no monte Sinai,
incluindo obviamente as mães e seus filhos de colo (Hb
9.19-20).
Estou persuadido de que a Igreja cristã é a
continuação da Igreja do Antigo Testamento. Símbolos e
rituais mudaram, mas é a mesma Igreja, o mesmo povo. O Sábado
tomou-se em Domingo, a Páscoa, em Ceia, e a circuncisão, em
batismo. Os crentes são chamados de "filhos de Abraão" (Gl 3.7,29)
e a Igreja de "o Israel de Deus" (Gl 6.16). Não é de se admirar
que Paulo chame o batismo de "a circuncisão de Cristo" (Cl
2.11-11).
Foi uma grande alegria ter meus filhos batizados e vê-los, assim,
receber o selo da fé que minha esposa e eu temos no Senhor Jesus. Deus
sempre tratou com famílias (Dt 29.9-12), embora nunca em detrimento da
responsabilidade individual. Assim, Deus mandou que Noé e sua
família entrassem na arca (Gn. 7.1), chamou Abraão e sua
família (Gn 12.1-3) e castigou Acã, Coré e suas
famílias juntamente. Paulo, ao refletir sobre a história de Israel
e ao mencionar a passagem dos israelitas pelo Mar Morto, diz que todo o povo foi
batizado com Moisés, na nuvem e no mar inclusive as crianças,
é claro, pois havia milhares delas (1 Co 10.1-4). Não é de
se admirar, portanto, que Pedro, no dia de Pentecostes, ao chamar os ouvintes ao
arrependimento, à fé em Cristo e ao batismo, disse-lhes que a
promessa do Espírito Santo era para eles e para seus filhos (At 2.38-39).
E não é de admirar que os apóstolos batizavam casas
inteiras em suas viagens missionárias: Paulo batizou Lídia e toda
sua casa (,At. 16.15), o carcereiro e todos os seus (At 16.3233), a casa de
Estéfanas (1 Co 1.16). É verdade que não se mencionam
crianças nessas passagens, mas o entendimento mais natural de "casa" e
"todos os seus" é que se refira à família do que creu e
fica difícil imaginar que, se houvesse crianças, elas teriam sido
excluídas. Pois, para Paulo, os filhos dos crentes eram "santos" (1 Co
7.14), ao contrário dos filhos dos incrédulos. Talvez ele
estivesse seguindo o que o Senhor Jesus havia dito, que não impedissem as
crianças de virem a Ele (Mc 10.13-16).
Compreendo a dificuldade que alguns terão quanto ao batismo
infantil, pois não há exemplos claros de crianças sendo
batizadas no Novo Testamento. É verdade. Mas é igualmente verdade
que não há nenhum exemplo de um filho de crente sendo batizado em
idade adulta. Neste caso, talvez seja mais seguro ficar com o ensino do Antigo
Testamento., Se os judeus que se converteram a Cristo não podiam batizar
seus filhos, era de se esperar que houvesse alguma proibição neste
sentido por parte dos apóstolos, já que estavam acostumados a
incluir seus filhos em todos os aspectos da religião judaica. Mas
não há nenhuma proibição apostólica quanto a
isso.
Compreendo também que alguns têm dificuldades com o batismo
infantil por causa da prática da Igreja Católica e de algumas
denominações evangélicas, que adotam a idéia da
regeneração batismal, isto é, que, pelo batismo, a
criança tenha seus pecados lavados e seja salva. Pessoalmente não
creio que seja este o ensino bíblico. O batismo infantil não salva
a criança. Meus filhos terão de exercer fé pessoal em
Cristo Jesus. Não serão salvos pela minha fé ou da minha
esposa. Eles terão de se converter de seus pecados e crer no Senhor
Jesus, para que sejam salvos. O batismo foi apenas o ritual de
iniciação pelo qual foram admitidos na comunhão, da Igreja
visível. Simboliza a fé dos seus país nas promessas de Deus
quanto aos seus filhos (cf. Pv 22.6; At 2.38; At 16.31) e expressa os termos da
aliança que nós e nossos filhos temos com o Senhor (Dt ' 6.6,7; Ef
6.4). Se, ao crescer, uma criança que foi batizada resolver desviar-se
dos caminhos em que foi criada, é da sua inteira responsabilidade, assim
como os que foram batizados em idade adulta, e que se desviam depois.
Certamente que o Novo Testamento fala do batismo como sendo uma
expressão de fé e de arrependimento por parte daqueles que se
convertem a Cristo - coisas que uma criança em tenra idade não
pode fazer. Por outro lado, lembremos que passagens assim não tinham em
vista os filhos dos fiéis, mas toda uma primeira geração de
adultos que se converteram pela pregação do Evangelho.
Mas, ao fim, tanto os que batizaram seus filhos quanto os que os
apresentaram, devem orar com eles e por eles, serem exemplos de vida
cristã, levá-los à Igreja, instruí-los nas
Escrituras e viver de tal modo que, ao crescer, os filhos desejem servir ao
mesmo Deus de seus pais.
Por Rev. Augustus Nicodemus Lopes, Third Millennium Ministries
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Apóstolo... Qual é o Problema?
Como é de conhecimento de muitos, nos últimos tempos apareceram algumas pessoas trazendo sobre si o título de Apóstolo. Até então, o comum nas igrejas protestantes eram: Bispos, missionários, pastores, presbíteros, diáconos e evangelistas. Algumas já usam profetas e outras obreiros. Mas apóstolo é recente. Tenho visto muitas tentativas de criticar as pessoas que trouxeram de volta de "título" e resolvi pensar um pouco também.
Sendo assim comecei a fazer uma investigação raza na história. Fui procurar se o termo apóstolo ainda era usado pelos pais da igreja que se seguiram após os 12 apóstolos. Passando pelos apologistas do primeiro século: Aristides de Atenas, Justino e Atenágoras não vi nenhuma referência a apóstolos, se não identificando-os somente com os que estiveram com Jesus e Paulo, o apóstolo fora de tempo. Caminhando um pouco mais, agora nos pais da Igreja, pesquisei Policarpo, a quem acredita-se ter estado com João e Ireneu de Lião. Na sua epístola aos filipenses, Policarpo assume-se presbítero. Em outra parte fala dos "ensinos dos apóstolos" reservando a eles esse título. Já Ireneu é mais enfático ao dizer que foram 12 os apóstolos eleitos. Não abrindo mais nenhuma margem para outro apóstolo. Com isso concluo que na história, é evidente a guarda do termo apóstolo aos discípulos que estiveram com Jesus e Paulo como forma de honrá-los.
Prossegui com a investigação, agora bíblica. Os primeiros chamados de apóstolos são os discípulos de Jesus (cf. Mc 3.14). Durante todos os evangelhos e os escritos de Lucas (Ev. de Lucas e Atos) o termo é normal somente aos discípulos.
Algumas pessoas acreditam veementemente que o uso do título apóstolo só pode ser direcionado aos discípulos que estiveram com Cristo e a Paulo. Mas quando olhamos a eleição de Matias (At 1.26), percebemos que não havia nenhuma preocupação em reservar a expressão somente aos que foram chamados por Jesus. A própria igreja primitiva não criou problemas, antes nomeou mais um apóstolo contando-o com os onze.
Paulo por sua vez, parece que sofreu retaliação por ser chamado apóstolo e viu-se obrigado a falar sobre suas credenciais apostólicas (2Co 12.12). Não queriam reconhecê-lo, mais ele mostra que suas atitudes são de um verdadeiro apóstolo. E mais, o apóstolo Paulo também não reservou este título somente aos que estiveram com Cristo e a ele, antes comissionou outros como apóstolos. Isso mesmo! Outros apóstolos! Enquanto alguns fecham as portas aos apóstolos, Paulo abriu. Em 2 Co 8.23, a palavra traduzida para "embaixadores" na verdade é apostoloi no original, apóstolo. Em Fp 2.25 a palavra "enviado" é apostolon, apóstolo, neste caso o apóstolo é Epafrodito. Em Gl 1.19 e 2.9, Tiago o irmão de Jesus é contado como coluna junto com os apóstolos, mas ele nunca foi apóstolo chamado por Jesus (cf. Jo 7.5 e Mc 3.13-19)! Fugindo à regra, Lucas chama Barnabé de apóstolo (At 14.14). Parece que Andrônico e Júnia também são considerados apóstolos por Paulo (Rm 16.7).
Concluo tudo isso dizendo que, o problema dos que se dizem hoje apóstolos, é buscar uma posição maior do que pastor, é questão de poder. Quanto ao título, biblicamente não há nenhum problema em ser usado. Em relação a história, parece ter sido uma questão de honra manter como apóstolo somente os chamados por Jesus e Paulo. se existe problema em se usar o título apóstolo, o problema me parece ético e não teológico. Sendo assim, como diz o "poeta": "ado aado cada um no seu quadrado" rsrs. Metodista não tem apóstolo, mas se alguém é chamado de apóstolo, que no mínimo apresente, como Paulo fez, suas credenciais.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Pastor iraniano, Youcef Nadarkhani, é condenado à morte por apostasia
Nos últimos dias do mês de setembro de 2011, a atenção da mídia internacional ficou voltada para o Irã. Desta vez, o assunto não era a questão nuclear, mas as últimas audiências do pastor Youcef Nadarkhani, na casa dos 30 anos, acusado de apostasia. Segundo a sharia, conjunto de leis islâmicas, a apostasia é o crime para quem abandona o islã para converter-se a outra religião. E a sentença para tal ato é a morte.
A acusação original contra Nadarkhani, entretanto, aconteceu porque ele queria que seus filhos fossem educados em escolas cristãs. Como seus antepassados eram muçulmanos, isso automaticamente o classifica como tal e seus filhos não serem educados debaixo dos preceitos islâmicos seria uma violação da lei.
A última execução por apostasia ocorrida no Irã se deu em 1990, portanto, é uma forma rara de sentença de morte. O que quase sempre acontece com os cristãos atualmente são assassinatos brutais que não são resolvidos por parte da polícia. Ninguém é acusado ou sequer existe investigação. No caso do pastor, sua morte ocorreria por enforcamento.
O tribunal da província de Gilan ofereceu, de forma “compassiva”, segundo a lei sharia, três oportunidades para Nadarkhani voltar à “religião de seus antepassados”. A terceira e última chance foi no dia 28 de setembro e o pastor não aceitou negar a Cristo. Até o fechamento desta matéria, a sentença não havia sido decretada, o que causou muito apreensão.
Comentários sobre a anulação da execução foram divulgados, mas o Centro Americano para a Lei e Justiça (ACLJ, em inglês), entidade que tem trabalhado junto ao pastor, acredita que essa foi uma estratégia do Serviço Secreto Iraniano para impedir que a mídia continuasse cobrindo o caso. Várias emissoras de TV internacionais, jornais e blogs reportaram a situação. A Casa Branca também comunicou sua preocupação e criticou a condenação de Nadarkhani. “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé, que é um direito universal de todas as pessoas”, disse a declaração vinda de Washington.
Além disso, no Brasil, jornalistas como Reinaldo Azevedo comentaram a atrocidade em seus blogs. Políticos como o senador Marcelo Crivella levaram o caso ao Plenário e pediram ao governo do Irã que poupasse a vida do cristão.
As boas relações diplomáticas do Brasil com o Irã desde o governo Lula podem influenciar e ter “voz” mais ativa do que muitos outros países em relação a este caso. Pensando nisso, a Portas Abertas, organização que lida com a perseguição religiosa no mundo criou ações em favor da vida de Nadarkhani por meio de um abaixo assinado para que os brasileiros pressionassem o presidente do Senado, José Sarney, a enviar carta de apoio ao pastor Youcef em nome do Senado Federal conforme solicitação do senador Paulo Paim. Além disso, a entidade enviou outro abaixo assinado para que o Itamaraty, ou seja, o ministério de Relações Exteriores do Brasil se pronunciasse publica e favoravelmente pedindo pela vida do pastor Youcef.
Ainda que a pressão internacional tenha efeito sobre a decisão da sentença, o pastor não sairá ileso. Punições como um longo período na prisão pode ser o resultado do “perdão”, uma vez que, se o tribunal simplesmente o liberar poderia ser visto como uma derrota. Mas acredita-se que a prisão também continuará causando pressão ao governo iraniano.
“Eles provavelmente não irão matá-lo hoje, mas podem fazer isso quando quiserem”, disse uma fonte ligada ao caso do pastor Nadarkhani para a agência internacional de notícias Compass Direct. “Eles podem enforcá-lo ao meio dia ou então daqui a 10 dias. Às vezes entregam o corpo para a família junto com o veredito. Eles têm ultrapassado as fronteiras da lei”.
Nos dias da audiência, a esposa de Nadarkhani estava muito apreensiva com relação à decisão do tribunal. O casal tem dois filhos: Joel, 7 e Daniel, 9. “A mulher dele está em depressão e preocupada. É uma situação difícil para toda a família”, relatou a fonte. O pastor Youcef conseguiu ver seus filhos durante a audiência pela primeira vez desde março. “Ele estava de bom humor e falava de sua enorme vontade de servir a Igreja depois que fosse libertado da prisão”, revela o Compass.
Fato interessante no caso do cristão Youcef Nadarkhani é que seu advogado, Mohammad Ali Dadkhah, é muçulmano com grande expertise em Direitos Humanos e está cuidando do caso do pastor. “Isso mostra que pessoas de diferente fé estão dispostas a arriscar suas próprias vidas e carreiras para salvar outros”, alerta Jordan Sekulow, diretor executivo da ACLJ.
Fonte: Cristianismo Hoje.
Os demônios também querem criar. Frankestein!?
Escrito por Luis Dufaur | 30 Setembro 2011
Artigos - Ciência
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As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
Um painel de cientistas da Academia de Ciências Médicas de Londres alertou para a possibilidade de a novela “Frankenstein” se tornar espantosa realidade, noticiou a agência LifeSiteNews. Segundo eles, colegas britânicos já criaram mais de 150 embriões híbridos de homem e animal, em pesquisas secretas efetivadas em laboratórios do país.
Por sua vez, o diário Daily Mail noticiou que 155 embriões que misturam elementos genéticos humanos e animais foram criados nos últimos três anos. Os autores foram cientistas que trabalham células embrionárias com o pretexto de achar novos remédios.
As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
O professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, denunciou o trabalho de implantação de material genético de seres humanos em embriões animais visando engendrar novas criaturas com atributos humanos. Ele mencionou a inoculação em cérebros de macacos de material tirado de fetos.
O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.
Eles estão à procura de ‘cybrids’, entes resultantes da implantação de um núcleo de célula humana numa célula animal. Também procuram criar ‘quimeras’, resultantes de células humanas misturadas com embriões animais.
Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.
Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.
Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.
“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.
“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.
Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”
O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.
Eles estão à procura de ‘cybrids’, entes resultantes da implantação de um núcleo de célula humana numa célula animal. Também procuram criar ‘quimeras’, resultantes de células humanas misturadas com embriões animais.
Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.
Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.
Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.
“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.
“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.
Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”
Fonte: Mídia Sem Máscara (Publicado no site Valores Inegociáveis.)
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Intromissão do governo de Fiji em assuntos da Igreja Metodista é inaceitável, diz Tveit
Tveit manifestou preocupação às vésperas do 50o aniversário do Conferência de Igrejas do Pacífico e de uma reunião de dirigentes de igrejas da região, por causa da flagrante violação à liberdade religiosa por parte das autoridades de Fiji. O governo cancelou a conferência anual da Igreja Metodista de Fiji e Rotuma e prendeu dirigentes da igreja.
“É totalmente inaceitável que as autoridades de Fiji intervenham em decisões e assuntos internos da igreja”, disse Tveit, que se encontra em Samoa, onde participa de reunião regional.
O governo militar de Fiji cancelou a Conferência Anual da Igreja Metodista, alegando que os dirigentes estão por demais politizados.
A British Broadcasting Corporation (BBC) informou que os dirigentes e os altos cargos da igreja foram convocados para ouvir a sentença, e o governo tentou sem sucesso deter ao ex-presidente da igreja, pastor Josateki Korio.
É o terceiro ano consecutivo que o governo cancela a Conferência anual Metodista. As autoridades suspenderam os preceitos constitucionais, restringiram a liberdade de imprensa e deteve opositores ao regime.
A igreja continua com posicionamento crítico ao regime militar de Fiji. Tveit reafirmou a posição do Comitê Central do CMI que deu total apoio em 2009 às igrejas de Fiji. Ele exortou cristãos de todo o mundo a se unirem em oração pela Igreja Metodista de Fiji e Rotuma.
O Comitê Central do CMI é o órgão reitor que representa as 349 igrejas membros do organismo ecumênico internacional, que congregam 550 milhões de cristãos de todo mundo.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Projeto de lei restringe liberdade religiosa
A Lei Orgânica de Profissão Religiosa e da Ética Leiga, de autoria do subsecretário da Chancelaria equatoriana para a América do Norte e Europa, Pablo Villagómez, tem 99 artigos e proíbe o ensino religioso em espaços públicos, também nas escolas, públicas ou privadas. O ensino só pode ocorrer nos templos.
O artigo 16 da proposta proíbe a colocação de símbolos religiosos em espaços e monumentos públicos durante festividades religiosas. O arcebispo de Guayaquil, monsenhor Antonio Arregui, disse que se trata de uma “barbaridade”. Agora a igreja terá que requerer relatório técnico de impacto ambiental, se quiser fazer repicar os sinos de seus templos, ironizou.
Se a lei for aprovada, alertou o ex-presidente Gustavo Noboa, as procissões religiosas na Semana Santa ou as romarias serão proibidas.
Um segundo projeto em tramitação no Legislativo proíbe a celebração de cerimônias religiosas em recintos militares e policiais.
Fonte: ALC.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
"Revelações e Profecias!"
Estive pensando... se revelações e profecias vêm de Deus, por que geram tantas confusões dentro da igreja? A resposta é óbvia: nem toda revelação e profecia vêm de Deus. Quando fazemos alguma crítica a essa prática, sempre aparece alguém dizendo que recebeu uma revelação de uma pessoa que não a conhecia e disse tudo o que estava acontecendo com ele. Ou então recebeu uma profecia que se cumpriu em sua vida. Digo então, que Deus já usou pessoas para falarem assim comigo, mas o diabo também já usou muito gente com ares de profeta. Confesso, que já ouvi mais casos de falsas revelações e profecias do que verdadeiras. Já pensei até, que se não houvessem tantas revelações nas igrejas, os cristãos seriam menos doentes. Já questionei até, o por quê da maioria das comunidades em que acontecem muitas "revelações" e "profecias" não crescerem?! Já percebi até, que a maioria dos ditos profetas são aqueles que criam mais confusão, revelam tudo, menos a vida deles! O triste, é que esses casos são maioria.
Por que então esperar pelas revelações para se arrepender do pecado? Por que esperar por um profeta para seguir em frente? Ora, se Deus tiver que usar alguém para falar comigo, é sinal de que não estou conseguindo ouvir a Sua voz! É verdade que existem momentos da nossa vida, que de fato o céu fica como "bronze" e não conseguimos ouvir a voz de Deus pelas muitas adversidades, agora, viver uma vida inteira precisando de revelações e profecias para ser um cristão, é muito estranho! Será que essa pessoa não consegue viver em comunhão com Deus?! Será que nunca conseguirá ouvir a Sua suave voz ao coração como numa brisa? Será que só conseguirá ouvir nas tempestades e ventanias, que na verdade nem levam a voz de Deus?
E sabe o que é pior? É que a maioria dessas pessoas estão no ministério de oração de nossas igrejas!!! É ou não é verdade? É ou não é verdade que muita gente já saiu da igreja ou teve problemas por causa dessas "revelações"? É ou não é verdade que grande parte dessas "revelações" são premeditadas e na verdade são pretextos para fazer fofoca? Responda aí.
sábado, 2 de julho de 2011
Querem Comprar Minha Alma!
A palavra de Deus ensina que nós devemos cuidar para não ganharmos o mundo inteiro e perdermos nossa alma. Sob esta ótica, percebo que muitas pessoas tem vendido suas almas para ganhar o mundo. Acredito que os apelos para vendermos nossa alma estão a todo tempo nos rodeando, precisamos de uma disposição para mantermos nossa alma intacta, e se possível for, até ganhar o mundo.
Quando a Bíblia fala de "alma", compreendo que está nos chamando atenção para nossos valores. Algumas pessoas por exemplo se relacionam com facilidade e isso traz benefícios para sua vida. Outras deste mesmo grupo, usam sua facilidade de relacionamentos premeditando que se darão bem no futuro se elas se relacionarem (política) com as "pessoas certas". Alguns destes, acabam se dando "bem" mesmo, já ganharam o seu mundo. Contrariando o modo sujo de fazer política, existe o trabalho. Existem outras pessoas que não se encaixam nas anteriores, elas nãos sabem fazer política, não conseguem criar um relacionamento para se beneficiarem dele, e por vezes entram em crise pensando que estão fazendo errado, mas algo dentro delas as fazem caminhar em outra direção: trabalho. Estas pessoas produzem resultados num tempo maior do que as outras que preferem a política. Enquanto a política encontra sempre atalhos para ganhar o mundo, as que preferem o trabalho não, mas esperam fazer história e aguardar até que alguém veja o bom trabalho que foi realizado e daí, lhe dê as "nações por herança". O ser humano precisa se respeitar e saber até onde vai seu limite, não devemos fazer aquilo que não queremos porque outros dizem que é certo, somos gestores da nossa vocação, nós é quem determinamos o que queremos ou não fazer e não os outros. O resultado do trabalho pode ser demorado, mas é permanente; enquanto que o resultado da política é rápido, mas transitório, está condicionado ao próximo político influente. Se um dia na minha vida perceber que fui beneficiado pela política e não pelo trabalho, me envergonharia muito! Quero ganhar o mundo sim, mas à medida em que eu não perca a minha alma!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Não Tenho que Fazer Cara de Pastor!!!
Lendo um pequeno artigo do Pr. Ed René Kivitiz, gostei de uma frase: “A questão é saber se você deriva sua identidade do papel que desempenha ou se imprime sua identidade nele”. Daí me lembrei que algumas pessoas já me disseram que devo ser pastor em todos os lugares, mas pensava eu: "como ser pastor do meu tio, do meu avô, do meu pai, do meu vizinho...?" - acreditava que eles tinham razão, mas nunca quis aceitar essa razão. Alguma coisa dentro de mim me dizia: "preciso continuar sendo quem sou e não representar um papel que os outros querem". Ora, não nasci pastor, ser pastor é minha vocação, meu nome é Rodrigo, sou alguém. As pessoas sempre tentam nos classificar por aquilo que fazemos e não por aquilo que somos. Lembro-me de quando Moisés viu Deus na sarça ardente e perguntou quem estava ali. Acredito que ele pensava em ouvir alguma coisa do tipo: "Sou o Deus que cura", ou, "sou o Deus que faz chover", ou ainda, "sou o Deus que traz prosperidade". Entretanto, por mais que Deus fizesse tudo isso, Ele responde: "EU SOU". O próprio Deus preserva sua identidade ao invés de aceitar ser classificado por alguém em virtude daquilo que faz, Ele não nega o que faz, mas estabelece um recomeço para a nação de Israel sob o governo de Quem é e não do que faz. Não posso derivar minha identidade daquilo que eu faço - Não tenho que fazer cara de pastor, entonar a voz como pastor... Tenho que manter minha identidade exercendo com toda dedicação a vocação que Deus me fez. Isso vale para todos em qualquer vocação. As crises de identidade acontecem quando deixamos de ser quem somos, para representar um papel que a sociedade assimilou como comum. A sociedade diz: "todo pastor faz isso" - eu digo: "não tenho que fazer cara de pastor, tenho que continuar sendo aquele mesmo quem Deus chamou." Preciso ser um bom filho, um bom neto, um bom vizinho... e se meu testemunho fizer com que estes desejem ser pastoreados por mim, daí cumpri minha missão. Que você não perca sua identidade e mesmo assim cumpra sua vocação.
sábado, 25 de junho de 2011
Compadecendo-me com Pastores da IURD
Aqueles que me conhecem, sabem que sou ferrenho crítico da teologia da prosperidade. Mas neste artigo não quero falar especificamente sobre esta teologia, mas sim sobre aqueles que são reféns desta teologia mesmo estando, aparentemente, ao lado dela. Sempre olhei com muita desconfiança para os pastores da IURD, taxando-os como gananciosos cheios de avareza, mas nestes dias tenho pensado algumas coisas e gostaria de compartilhar. Acredito que a imensa maioria dos pastores são chamados por Deus. O sonho dessa maioria, é pregar a palavra, ver as pessoas libertas de seus vícios, ver famílias sendo restauradas, ser usado por Deus para levar a cura aos doentes... Acredito que todo pastor sonha em fazer a obra de Deus.
Entretanto, muitos dos sonhos destes pastores são roubados por causa das metas que devem ser batidas, principalmente na IURD. Homens de Deus já não conseguem mais realizar o sonho de servir a Deus, a pressão que os envolve os faz servir "mamom" (riquezas), o sonho se transforma em pesadelo. Comparo os pastores destas igrejas, àquelas pessoas que são enganadas com promessas de empregos lucrativos na europa e ao chegarem lá, são trancafiadas em quartos e obrigadas a se prostituirem para terem o que comer - o sonho que virou pesadelo! Gostaria de me solidarizar com aqueles pastores que são obrigados a fazerem vasectomia, mesmo sem terem filhos por um "pseudo-amor a Deus" (não que eles não tenham amor) - não digo da boca pra fora, eu conheço! Gostaria de me solidarizar com aqueles pastores que ainda estão lá com medo de deixarem o ministério ou se levantarem como profetas denunciando o pecado, sabendo que se assim fizerem serão taxados de endemoninhados! Gostaria de me compadecer e dizer, que se você é pastor da IURD e não aguenta mais a pressão, as metas absurdas, "mamom" - Deus ainda tem um chamado maravilhoso na sua vida e você não precisa se submeter a isso. Diante da comida dos porcos, o Filho Pródigo se lembrou que tinha um Pai pronto a lhe dar o melhor, e o melhor não é o dinheiro, mas ser filho de um Pai de amor, muito diferente de servir carrascos que só pensam em dinheiro. Que Deus os livre da escravidão, amém!
terça-feira, 14 de junho de 2011
a tentativa do Congresso de sustar a união homossexual” do STF
PDC 224/11: uma medida extrema
Diante da decisão inaudita do Supremo Tribunal Federal de reformar a Constituição a fim de reconhecer a união estável entre duas pessoas do mesmo sexo (05/05/2011), o jurista Ives Gandra da Silva Martins propõe uma solução:
Se o Congresso Nacional tivesse coragem, poderia anular tal decisão, baseado no artigo 49, inciso XI, da CF, que lhe permite sustar qualquer invasão de seus poderes por outro poder, contando, inclusive, com a garantia das Forças Armadas (artigo 142 “caput”) para garantir-se nas funções usurpadas, se solicitar esse auxílio [1].
De fato, diz a Constituição Federal que “é da competência exclusiva do Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes” (art. 49, XI, CF). Quando o Executivo invadir a competência do Congresso, cabe a este “sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa” (art. 49, V, CF), o que se faz por um decreto legislativo. A Carta Magna não fala explicitamente da sustação de atos do Poder Judiciário, mas é possível uma interpretação analógica.
O deputado João Campos (PSDB/GO) levou a sério a sugestão e apresentou em 25/05/2011 o Projeto de Decreto Legislativo 224 de 2011 (PDC 224/2011) que “susta a aplicação da decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4277 e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132, que reconhece a entidade familiar da união entre pessoas do mesmo sexo”. Ao todo, 51 deputados assinaram a proposição.
Lamentavelmente, em 07/06/2011, o presidente da Câmara Marco Maia (PT/RS) devolveu a proposição ao autor por considerá-la “evidentemente inconstitucional”[2]. Dessa decisão, cabe, porém, um recurso ao plenário. Podemos usar o Disque Câmara (0800 619 619) para solicitar aos deputados de nosso Estado que apoiem o PDC 224/2011.
Anápolis, 13 de junho de 2011.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis.
Crescimento Islâmico
Dale Hurd
Embora a ideia de muçulmanos dominando Roma, conforme foi profetizado pelo profeta Maomé, possa parecer exagerada, a capital historicamente cristã da Itália é agora o local da maior mesquita da Europa. (Veja o vídeo da mesquita aqui: http://www.youtube.com/watch?v=4lx-6Yl0zx4)
Moschea di Roma, ou a Grande Mesquita de Roma, tem capacidade de acomodar 12 mil adoradores e é um símbolo poderoso da população muçulmana que não para de crescer na Itália.
Grandes mesquitas foram construídas ou estão em fase de planejamento para construção em praticamente todas as grandes cidades da Europa.
Durante séculos, os céus da cidade de Colônia, Alemanha, eram dominados por sua famosa catedral, a maior igreja gótica do norte da Europa. Mas logo essa elevada igreja terá nos céus da cidade a companhia dos elevados minaretes de 46 m de altura da mesquita de Colônia, que está sob construção.
O prédio muçulmano de adoração, que está sendo financiado pelo governo da Turquia, está sofrendo a oposição de grupos que o veem como parte do território da Turquia no coração da Alemanha.
“Esta mesquita é um símbolo de poder político. É um símbolo da islamização no centro da Europa, e principalmente esta mesquita na região de Colônia-Ehrenfeld”, Manfred Rouhs, organizador do Pro-Köln, disse para o noticiário televisivo CBN News.
Aliás, muitos dos grandes projetos de mesquitas na Europa são financiados pelo governo turco. Algumas mesquitas estão sendo financiadas pela Arábia Saudita e algumas, como a mesquita que está sendo planejada para a cidade de Copenhague, estão sendo construídas com o dinheiro da Guarda Revolucionária do Irã.
“Não é realmente uma mesquita”, Lars Hedegaard, dinamarquês especialista em assuntos islâmicos, disse acerca da mesquita de Copenhague. “Parece-se mais com um quartel militar. Vai ser uma instituição que aterrorizará não somente os dinamarqueses, mas também os iranianos não obedientes”.
Em Londres, um plano para se construir a maior mesquita da Europa entrou em choque com uma forte oposição pública e foi reduzido em tamanho.
Mas em Colônia e outras cidades, grupos e indivíduos esquerdistas estão se mostrando muito a favor das mesquitas e às vezes fazem demonstrações violentas contra aqueles que se opõem às mesquitas.
A Grande Mesquita de Roma e o número crescente de mesquitas gigantes em toda a Europa estão mudando não somente o panorama físico, mas também, conforme dizem alguns especialistas, provavelmente mudarão o panorama político.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: CBN
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Não Dá Pra Sair do Mundo!!!
Nos tempos de hoje, o debate sobre capitalismo tem ganhado força dentro das igrejas. O discurso de que temos de nos afastar da influência capitalista é cada vez mais latente. E sinceramente... os discursos são óbvios e a maioria das pessoas concorda. Coisas do tipo: "Não compre mais do que você pode pagar! Aprenda dizer não! Você não é o que tem! Não comprometa todo seu orçamento! Não pague o mínimo da fatura do cartão!". Enfim, tudo isso a gente fala e concorda, exceto algumas vozes dissonantes que vêem num discurso cristão nada mais do que prosperidade material, pobres coitados! Devem ter algum distúrbio ou não conhecem a Bíblia! Mas este assunto é ultrapassado, não quero falar sobre isso. Antes, gostaria de refletir como pastor e igreja, que todos nós somos, de alguma maneira, produtos da sociedade de consumo. Quem não quer um carro melhor, uma casa melhor, uma faculdade com projeção, roupas legais, ter dinheiro para sair e viajar?! Que igreja que não quer ter um data-show ao invés de um projetor (se é que já não estou ultrapassado), que igreja não quer dar um retiro de execelência para os membros (comida boa, cama boa, etc), que igreja não quer um som de primeira qualidade, bancos melhores, mais conforto, um banheiro grande com espelho para as irmãs?! Quem é o pastor ou membro que prefere reclinar a cabeça numa pedra que nem Jesus tinha?! A igreja (membros) é produto da sociedade de consumo, daí vêm a Teologia da Prosperidade! Agora... por outro lado, como medir a competência de um pastor ou igreja se não pelos elementos da sociedade de consumo: produtividade (quantidade de membros, crescimento da arrecadação, metas...). Sinceramente, queremos demonizar um lugar de onde não podemos sair. A questão não é sair da sociedade de consumo, mas dentro dela conseguir fazer diferença. Jesus disse ao Pai: "Não O peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal". - Ora, não dá pra sair desse meio, o que precisamos é de discernimento para não sermos pegos pelas artimanhas de satanás. E mais: "Vós sois o sal da terra", Jesus não nos tira da terra da sociedade de consumo, mas nos ensina a "dar gosto" na terra, para que a vivência da humanidade não seja tão terrível assim. "Vós sois a luz do mundo" - E se não bastasse, Suas palavras indicam que não poderemos nos esconder diante da perversidade deste mundo, mas que seremos vistos e seguidos quando o mundo perceber que está em trevas.
terça-feira, 7 de junho de 2011
Dai a César o Que é de César - 19° Concílio Geral
Existe grande preocupação em torno deste 19º Concílio Geral da Igreja Metodista, principalmente em torno das Instituições de Ensino. Já ouvi frases do tipo: "Temos que vender tudo a sanar nossas dívidas!" - "Devemos mudar a administração!". Você já ouviu alguma coisa assim... Fato é, que não só os metodistas, mas também outras denominações sofrem com instituições endividadas. Não tenho propriedade para falar a fundo sobre o assunto, mas estou certo de que a preocupação com nossa tradição tem onerado em muito a igreja do presente. Sei que, historicamente, sempre tivemos uma efetiva participação no ensino no país, e em nome da tradição, mantemos isso até hoje. Mas às vezes penso que não deveríamos nos envolver com a educação secular hoje, pois existem órgãos que fazem isso melhor; mas sempre aparece outra voz na minha consciência me dizendo: "Educação faz parte da missão da igreja." - E novamente eu penso: "Será que para contribuir com a educação nós precisamos ter instituições de ensino?" - E ainda: "Será que a frase 'Eduacação faz parte da missão da igreja', não é apenas uma desculpa para manter um espaço aos teólogos que não são pastores?". Acho que sabemos qual é a melhor resposta. Diante do dilema dos impostos Jesus disse: "Dai a césar o que é de césar, e a Deus o que é de Deus". - Parafraseando, digo: "Dai ao MEC (cobrar a educação) o que é do MEC, e a dai igreja (a salvação dos perdidos) o que é da igreja".
terça-feira, 22 de março de 2011
Olhando Além do Horizonte
“...Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá a primogenitura?” (Gn 25.32)
Esta frase é de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó, ambos filhos de Isaque e netos de Abraão, a quem foi conferido uma grande promessa, que se perpetuaria por sua descendência. Esta promessa tinha validade na vida do filho primogênito, isto é, o mais velho. Esaú e Jacó eram gêmeos, entretanto Esaú saiu primeiro do ventre de sua mãe, seguido por Jacó agarrado ao seu calcanhar, logo, Esaú era o herdeiro por direito da primogenitura, e assim da promessa que estava sobre a descendência de Abraão.
Este texto relata que após Esaú vir do trabalho (caçada), ele estava cansado e com fome. O momento mais difícil na vida do ser humano é justamente quando se sente enfraquecido pelo trabalho, estudo, pela responsabilidade seja ela familiar ou profissional. Neste período da vida, exemplificado nas palavras de Esaú (v.32), demonstra-se a vulnerabilidade que o ser humano se encontra diante de pressões, neste caso, física (cansaço e fome). A probabilidade de o inimigo atacar o cristão se intensifica nos momentos de fraqueza. O próprio Jesus foi tentado no deserto, no lugar em que ele poderia demonstrar maior propensão ao pecado. Os momentos de fraqueza são muito perigosos, e neles precisamos de maior vigilância. O Apóstolo Paulo entendeu isso, e nos momentos de fraqueza intensificava sua força em Deus: “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando estou fraco, então, sou forte.” (2 Co 12.10).
O texto no prosseguir (vv.33ss), relata a fraqueza de Esaú em desistir de sua primogenitura e vende-la a Jacó, por um prato de comida!!! Assim, podemos aprender com o erro de Esaú, aquele que é herdeiro das promessas de Deus, não desiste dela, mesmo que o presente seja muito cansativo ou sofrido. Alguém que só tem olhos para a presente necessidade do horizonte visível, nunca chegará á futuras conquistas. O horizonte é o limite dos fracos, ultrapassar o horizonte é atitude de conquistadores. Enquanto formos seduzidos pelas propostas do inimigo de tornar o nosso presente mais fácil, nunca estaremos preparados para conquistar no futuro, as maravilhosas promessas de Deus.
Se você se sentir cansado(a) na caminhada da vida entenda que Deus: “Dá vigor ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens certamente cairão. Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças e subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão.” (Is 40.29-31). Que Deus os preserve no dia do cansaço. Amém!
Pr. Rodrigo Nascimento.
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