sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pastor iraniano, Youcef Nadarkhani, é condenado à morte por apostasia


Nos últimos dias do mês de setembro de 2011, a atenção da mídia internacional ficou voltada para o Irã. Desta vez, o assunto não era a questão nuclear, mas as últimas audiências do pastor Youcef Nadarkhani, na casa dos 30 anos, acusado de apostasia. Segundo a sharia, conjunto de leis islâmicas, a apostasia é o crime para quem abandona o islã para converter-se a outra religião. E a sentença para tal ato é a morte.
A acusação original contra Nadarkhani, entretanto, aconteceu porque ele queria que seus filhos fossem educados em escolas cristãs. Como seus antepassados eram muçulmanos, isso automaticamente o classifica como tal e seus filhos não serem educados debaixo dos preceitos islâmicos seria uma violação da lei.
A última execução por apostasia ocorrida no Irã se deu em 1990, portanto, é uma forma rara de sentença de morte. O que quase sempre acontece com os cristãos atualmente são assassinatos brutais que não são resolvidos por parte da polícia. Ninguém é acusado ou sequer existe investigação. No caso do pastor, sua morte ocorreria por enforcamento.
O tribunal da província de Gilan ofereceu, de forma “compassiva”, segundo a lei sharia, três oportunidades para Nadarkhani voltar à “religião de seus antepassados”. A terceira e última chance foi no dia 28 de setembro e o pastor não aceitou negar a Cristo. Até o fechamento desta matéria, a sentença não havia sido decretada, o que causou muito apreensão.
Comentários sobre a anulação da execução foram divulgados, mas o Centro Americano para a Lei e Justiça (ACLJ, em inglês), entidade que tem trabalhado junto ao pastor, acredita que essa foi uma estratégia do Serviço Secreto Iraniano para impedir que a mídia continuasse cobrindo o caso. Várias emissoras de TV internacionais, jornais e blogs reportaram a situação. A Casa Branca também comunicou sua preocupação e criticou a condenação de Nadarkhani. “O pastor Nadarkhani não fez nada além de manter sua fé, que é um direito universal de todas as pessoas”, disse a declaração vinda de Washington.  
Além disso, no Brasil, jornalistas como Reinaldo Azevedo comentaram a atrocidade em seus blogs. Políticos como o senador Marcelo Crivella levaram o caso ao Plenário e pediram ao governo do Irã que poupasse a vida do cristão.
As boas relações diplomáticas do Brasil com o Irã desde o governo Lula podem influenciar e ter “voz” mais ativa do que muitos outros países em relação a este caso. Pensando nisso, a Portas Abertas, organização que lida com a perseguição religiosa no mundo criou ações em favor da vida de Nadarkhani por meio de um abaixo assinado para que os brasileiros pressionassem o presidente do Senado, José Sarney, a enviar carta de apoio ao pastor Youcef em nome do Senado Federal conforme solicitação do senador Paulo Paim. Além disso, a entidade enviou outro abaixo assinado para que o Itamaraty, ou seja, o ministério de Relações Exteriores do Brasil se pronunciasse publica e favoravelmente pedindo pela vida do pastor Youcef.
Ainda que a pressão internacional tenha efeito sobre a decisão da sentença, o pastor não sairá ileso. Punições como um longo período na prisão pode ser o resultado do “perdão”, uma vez que, se o tribunal simplesmente o liberar poderia ser visto como uma derrota. Mas acredita-se que a prisão também continuará causando pressão ao governo iraniano.
“Eles provavelmente não irão matá-lo hoje, mas podem fazer isso quando quiserem”, disse uma fonte ligada ao caso do pastor Nadarkhani para a agência internacional de notícias Compass Direct. “Eles podem enforcá-lo ao meio dia ou então daqui a 10 dias. Às vezes entregam o corpo para a família junto com o veredito. Eles têm ultrapassado as fronteiras da lei”.
Nos dias da audiência, a esposa de Nadarkhani estava muito apreensiva com relação à decisão do tribunal. O casal tem dois filhos: Joel, 7 e Daniel, 9. “A mulher dele está em depressão e preocupada. É uma situação difícil para toda a família”, relatou a fonte. O pastor Youcef conseguiu ver seus filhos durante a audiência pela primeira vez desde março. “Ele estava de bom humor e falava de sua enorme vontade de servir a Igreja depois que fosse libertado da prisão”, revela o Compass.
Fato interessante no caso do cristão Youcef Nadarkhani é que seu advogado, Mohammad Ali Dadkhah, é muçulmano com grande expertise em Direitos Humanos e está cuidando do caso do pastor. “Isso mostra que pessoas de diferente fé estão dispostas a arriscar suas próprias vidas e carreiras para salvar outros”, alerta Jordan Sekulow, diretor executivo da ACLJ.

Fonte: Cristianismo Hoje.

Os demônios também querem criar. Frankestein!?

Levi Van Veluw
As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
Um painel de cientistas da Academia de Ciências Médicas de Londres alertou para a possibilidade de a novela “Frankenstein” se tornar espantosa realidade, noticiou a agência LifeSiteNews. Segundo eles, colegas britânicos já criaram mais de 150 embriões híbridos de homem e animal, em pesquisas secretas efetivadas em laboratórios do país.
Por sua vez, o diário Daily Mail noticiou que 155 embriões que misturam elementos genéticos humanos e animais foram criados nos últimos três anos. Os autores foram cientistas que trabalham células embrionárias com o pretexto de achar novos remédios.

As pesquisas secretas foram reveladas quando um comitê de cientistas denunciou ante o Parlamento um possível cenário de pesadelo com a hibridação homem-animal indo longe demais.
O professor Robin Lovell-Badge, do National Institute for Medical Research, denunciou o trabalho de implantação de material genético de seres humanos em embriões animais visando engendrar novas criaturas com atributos humanos. Ele mencionou a inoculação em cérebros de macacos de material tirado de fetos.

O King’s College de Londres e as Universidades de Newcastle e Warwick obtiveram licença para essas experiências antinaturais após a aprovação da lei que garante a utilização de embriões humanos em ensaios de laboratório.

Eles estão à procura de ‘cybrids’, entes resultantes da implantação de um núcleo de célula humana numa célula animal. Também procuram criar ‘quimeras’, resultantes de células humanas misturadas com embriões animais.

Peter Saunders, presidente do grupo Christian Medical Fellowship, que reúne 4.500 médicos do Reino Unido, manifestou ser muito difícil bloquear com leis essas experiências anti-humanas.

Segundo ele, os “cientistas em geral não conhecem bem a teologia, a filosofia e a ética e, com frequência, há interesses ideológicos ou financeiros por trás de suas pesquisas”.


Lord David Alton introduziu um debate no Parlamento e recebeu a resposta de que esses esforços para produzir um humano-animal híbrido pararam por falta de verba.


“Eticamente isto jamais poderia ser justificável, e desprestigia nosso país. É qualquer coisa que toca no grotesco”, acrescentou Lord Alton.


“Dos 80 tratamentos e curas obtidas a partir de células estaminais, todos vieram de células estaminais adultas, nenhuma de células embrionárias. Isto não tem fundamento na moral e na ética, nem tampouco na ciência e na medicina”, completou.


Josephine Quintavalle, do grupo pró-vida
Comment on Reproductive Ethics (Corethics), perguntou no “Daily Mail”: “Por que isto deve ser mantido no segredo? Se eles estão orgulhosos do que fazem, por que é preciso apelar ao Parlamento para que isto seja trazido à luz?”


Fonte: Mídia Sem Máscara (Publicado no site
Valores Inegociáveis.)

Anjo na Indonésia!?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Intromissão do governo de Fiji em assuntos da Igreja Metodista é inaceitável, diz Tveit

Tveit manifestou preocupação às vésperas do 50o aniversário do Conferência de Igrejas do Pacífico e de uma reunião de dirigentes de igrejas da região, por causa da flagrante violação à liberdade religiosa por parte das autoridades de Fiji. O governo cancelou a conferência anual da Igreja Metodista de Fiji e Rotuma e prendeu dirigentes da igreja.
“É totalmente inaceitável que as autoridades de Fiji intervenham em decisões e assuntos internos da igreja”, disse Tveit, que se encontra em Samoa, onde participa de reunião regional.
O governo militar de Fiji cancelou a Conferência Anual da Igreja Metodista, alegando que os dirigentes estão por demais politizados.
A British Broadcasting Corporation (BBC) informou que os dirigentes e os altos cargos da igreja foram convocados para ouvir a sentença, e o governo tentou sem sucesso deter ao ex-presidente da igreja, pastor Josateki Korio.

É o terceiro ano consecutivo que o governo cancela a Conferência anual Metodista. As autoridades suspenderam os preceitos constitucionais, restringiram a liberdade de imprensa e deteve opositores ao regime.
A igreja continua com posicionamento crítico ao regime militar de Fiji. Tveit reafirmou a posição do Comitê Central do CMI que deu total apoio em 2009 às igrejas de Fiji. Ele exortou cristãos de todo o mundo a se unirem em oração pela Igreja Metodista de Fiji e Rotuma.

O Comitê Central do CMI é o órgão reitor que representa as 349 igrejas membros do organismo ecumênico internacional, que congregam 550 milhões de cristãos de todo mundo.

ALC