quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Intromissão do governo de Fiji em assuntos da Igreja Metodista é inaceitável, diz Tveit

Tveit manifestou preocupação às vésperas do 50o aniversário do Conferência de Igrejas do Pacífico e de uma reunião de dirigentes de igrejas da região, por causa da flagrante violação à liberdade religiosa por parte das autoridades de Fiji. O governo cancelou a conferência anual da Igreja Metodista de Fiji e Rotuma e prendeu dirigentes da igreja.
“É totalmente inaceitável que as autoridades de Fiji intervenham em decisões e assuntos internos da igreja”, disse Tveit, que se encontra em Samoa, onde participa de reunião regional.
O governo militar de Fiji cancelou a Conferência Anual da Igreja Metodista, alegando que os dirigentes estão por demais politizados.
A British Broadcasting Corporation (BBC) informou que os dirigentes e os altos cargos da igreja foram convocados para ouvir a sentença, e o governo tentou sem sucesso deter ao ex-presidente da igreja, pastor Josateki Korio.

É o terceiro ano consecutivo que o governo cancela a Conferência anual Metodista. As autoridades suspenderam os preceitos constitucionais, restringiram a liberdade de imprensa e deteve opositores ao regime.
A igreja continua com posicionamento crítico ao regime militar de Fiji. Tveit reafirmou a posição do Comitê Central do CMI que deu total apoio em 2009 às igrejas de Fiji. Ele exortou cristãos de todo o mundo a se unirem em oração pela Igreja Metodista de Fiji e Rotuma.

O Comitê Central do CMI é o órgão reitor que representa as 349 igrejas membros do organismo ecumênico internacional, que congregam 550 milhões de cristãos de todo mundo.

ALC

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